- A democratização dos mercados através da redução de custos de entrada e de saída e da promoção da mobilidade empresarial;
- O combate à desigualdade social suportado em politicas fiscais que promovam a progressividade fiscal indo para alem do estrito combate à pobreza;
- A garantia da sustentabilidade do Estado Social, perante os novos desafios demográficos, através da promoção da eficiência, da estabilidade das fontes de financiamento e na salvaguarda do interesse público, quando confrontado com os interesses corporativos particulares;
- A defesa em absoluto das aquisições civilizacionais fundamentais que possam por em causa a construção de uma Europa cosmopolita, ameaçada pelo renascimento de nacionalismos e paixões xenófobas e racistas;
- A construção de uma alternativa de esquerda ao nível europeu.
Assim, propõe-se a defesa de uma Europa que lidere o aprofundamento dos direitos sociais e da democracia no mundo, através das seguintes medidas:
- A garantia da sustentabilidade das finanças públicas sem sacrificar o investimento público e o estado social;
- A criação de um governo económico europeu reforçando o orçamento comunitário e criação de “eurobonds” destinados a financiar projectos de investimento e desenvolver politicas de estabilização macroeconómica de âmbito federal;
- O reforço dos mecanismos de controlo democrático das instituições europeias;
- A reforma da supervisão do sector financeiro, com criação de Agencias de rating europeias;
- O aumento de recursos próprios da UE, através da criação de um imposto europeu sobre transacções financeiras;
- O reforço das politicas europeias de harmonização fiscal, ambiental e social em detrimento da liberalização e da desregulação;
- O combate aos paraísos fiscais e à evasão fiscal;
- A valorização do movimento sindical europeu;
- A suspensão a curto prazo da comparticipação nacional na aplicação de fundos europeus durante o período de resgate;
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